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Três opções para executar um Planejamento Sucessório

Atualmente, como você está tratando o planejamento sucessório do seu escritório de assessoria de investimento? A sucessão é um ponto de atenção para o seu negócio ou você ainda negligencia isso?

 

Há um bom tempo, fundadores e gestores de escritórios de assessoria não priorizam o tópico de sucessão no planejamento estratégico da empresa. Ao longo deste texto, vamos esclarecer um pouco mais da importância deste assunto.

 

Em outro conteúdo, já levantamos a discussão sobre o escritório se preocupar com a sucessão, devido a importância de retenção de pessoas e  amadurecimento da estrutura corporativa da empresa.

 

Em uma pesquisa realizada em 2019 pela Schwab foi pedido aos gestores de escritórios de assessoria de investimentos que classificassem as principais prioridades de sua empresa no próximo ano. Como resultado, a empresa destacou que um dos maiores pontos de atenção para os escritórios vinculados à corretora, deveria ser a sucessão dos sócios fundadores, por mais que muitos ainda não enxergassem como prioridade.

 

Atualmente, quando você analisa livros e artigos do setor de assessoria americana, é possível identificar que a maior prioridade e preocupação das empresas, após a pandemia, está relacionada a realizar uma sucessão transparente e saudável – essa é a forma de atrair e reter bons profissionais no negócio.

 

Brent Brodeski, CEO da Savant Capital, descreveu na pesquisa realizada, essa situação de forma mais grosseira:

 

O fundador médio de uma assessoria tem mais de 60 anos, e muitos são como avestruzes: enfiam a cabeça na areia, ignoram a necessidade de planejamento de sucessão, ignoram que seus clientes estão envelhecendo, deixam o crescimento orgânico lento ou até retrocedem, e têm cada vez menos diversão e um interesse cada vez menor em seus negócios”.

 

Existem muitas opções de transições viáveis para os gestores quando se trata de planejamento sucessório. Vamos pontuar algumas opções que podem ser uma solução para o seu escritório de assessoria:

 

VENDA PARA UM COMPRADOR ESTRATÉGICO

Com toda a probabilidade, o comprador estratégico é outro assessor de investimentos, mas pode ser qualquer outra instituição financeira que espera obter alguns benefícios após a concretização do negócio. Eles normalmente investem por uma posição de participação societário relevante, com alguma forma de ganho projetado, para incentivar os proprietários a realizarem a transição do negócio sem problemas após o deal. Esse cenário geralmente faz mais sentido econômico, mas tem menos autonomia para que os gestores influenciem sobre o que acontece com  a equipe e estratégia da empresa.

 

 

VENDA PARA UM CONSOLIDADOR OU EMPRESA DE ROLL-UP.

Esses adquirentes geralmente oferecem alguma combinação de consideração inicial e contingente para ingressar em sua rede de empresas. Os negócios geralmente são financiados por grandes fundos e normalmente estruturados com dinheiro, ações adiantadas e um earn-out com base em ganhos futuros ou fluxo de caixa. Os consolidadores e as empresas de roll-up geralmente não adquirem ou pagam tanto quanto os compradores estratégicos, mas geralmente permitem ao vendedor mais autonomia sobre operações futuras. 

 

 

VENDA A UM COMPRADOR FINANCEIRO

Esse cenário normalmente envolve uma empresa de private equity pagando todo em dinheiro por uma posição de controle acionário. As empresas de private equity geralmente querem que o fundador permaneça por alguns anos após o acordo, mas esperam que ele saia do negócio antes de transferi-lo para um novo proprietário. Os principais vendedores geralmente recebem mais adiantado das empresas de PE do que os consolidadores, mas sacrificam a maior parte de seu controle e propriedade no fechamento.

 

 

CONCLUSÃO

Independente do modelo ou estratégia que você escolher para empresa, é preciso entender qual a linha que você está querendo seguir. Se você decidir por não fazer sucessão, dificilmente sua empresa terá valor de equity significativo e crescimento exponencial (constante).

 

É preciso entender que diferentes linhas estratégicas, demandam diferentes modelos de remuneração, investimentos, expansão de profissionais e etc. 

 

 

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