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O Despertar do Assessor de Investimentos

Nos 12 últimos meses percorremos o Brasil realizando mais de 20 eventos, atingindo mais de 4 mil assessores. ‘O Despertar do Assessor de Investimentos’ iniciou em Porto Alegre e teve sua última edição no dia 13 de abril, em Balneário Camboriú. Se você não participou do despertar, temos uma novidade para você, o último evento foi gravado e está disponível com informações sobre:

 

  • A história do partnership nas assessorias;
  • Valuation de carteira de assessor;
  • Valuation de assessoria;
  • Análise de contratos;
  • Novo marco regulatório; e muito mais. 

Por que criamos e qual o objetivo desse evento? 

 

A AAWZ é focada exclusivamente no setor de assessorias, nosso propósito foi compartilhar a experiência de mercado adquirida ao longo dos anos. Iniciamos gerando conteúdo digital para gestores e assessores, mas entendemos que apenas conteúdos separados não seriam suficientes para fornecer o entendimento necessário para as partes. Ao longo dos últimos anos percebemos assimetrias de informações entre partes do mercado, que ocasionam problemas nas Sociedades e estruturação do partnership.

 

Nasce então O Despertar do Assessor de Investimentos, um evento exclusivo para profissionais que querem acordar para a realidade do mercado de assessorias.

Hoje em primeira mão, disponibilizamos a gravação completa da última edição. Não perca essa oportunidade, desperte! profissionalize-se! 

 

A origem do partnership e seus desdobramentos

 

Para facilitar a compreensão, vale relembrarmos um pouco da história sobre como surgiu a implementação do conceito de partnership no mercado de assessorias. É importante esse contexto, pois mais de 70% do mercado não tem três anos de experiência no setor de assessorias e alguns talvez não conheçam os “bastidores” desta implementação.

 

Pode parecer estranho, mas até 2016, não se tinha uma discussão sobre acordo de sócios e demais pontos do Partnership neste setor. Tinha um ou outro escritório que já tinha estabelecido, mas não tinha uma discussão ampla sobre o assunto como se tem atualmente. Essa discussão surgiu em meados de 2016 dentro da maior corretora do Brasil com a criação de um comitê nacional de partnership, com sócios da corretora e dos principais escritórios, com o objetivo de discutir as melhores práticas para criação dos famosos acordos de sócios e demais documentos que regem o Partnership.

 

Qual o valuation de uma assessoria? Qual o modelo ideal de governança? Como funcionaria as cláusulas de não competição, aliciamento e todas outras formalizações previstas nos acordos?

 

Este comitê foi responsável pela criação das principais regras que permanecem vigentes no setor até hoje. Mas quais as consequências de permanecer com as mesmas regras desde 2016? Falta de profissionalização, transparência e gestão empresarial que se aproxima da gestão de empresas familiares – o problema não é ter uma empresa familiar, o problema é “vender” uma empresa corporativa e ter gestão familiar. 

 

É importante entender que toda esta discussão de partnership iniciou devido aos incentivos das corretoras em evoluir o modelo de negócio das assessorias. Até 2016, todos os escritórios de assessoria estavam constituídos no modelo inicial ou modelo boutique, formadas por cerca de cinco ou seis assessores comerciais, cada um recebendo a receita de acordo com a sua carteira, sendo descontado algo em torno de 20% a 30% da receita para pagar os custos operacionais (luz, água, condomínio, entre outros) da Sociedade. 

 

Foi a partir de 2016 que as assessorias começaram a remodelar a estrutura, através da contratação de novos profissionais e atração de gerentes de bancos. Como consequência, o modelo inicial que só tinha sócios fundadores ganhando 80% / 70% da receita gerada, no novo modelo, os novos assessores recebem algo próximo a 50%. Na prática o assessor médio saiu de 70% a 80% da comissão para 40% a 50%, a depender do produto vendido.

 

A partir de 2018, prevendo uma mudança no marco regulatório – que entrará em vigor a partir de junho/23 – o discurso sobre a entrada de sócios capitalistas começou a ganhar força no mercado. Com isso, começaram a surgir assessorias no modelo corporativo, com executivos sendo remunerados pelo cargo e não pela carteira de clientes, ex.: head de expansão, CEO, CFO, jurídico, líderes, etc. 

 

Este movimento foi o famoso “parar de ser médico” para se tornar “dono de hospital”. O problema é que o Brasil e suas cidades não comportam tantos “hospitais de investimentos” como foram criados nos últimos anos.

 

O Despertar do Assessor de Investimentos surge com a ideia de que é preciso entender o conceito para um gestão inteligente e não replicar regras de prateleira, existe espaço no mercado para todos os modelos, para aqueles que querem permanecer como um escritório boutique, com foco em distribuição de dividendos, ou para aqueles que pretendem o modelo corporativo, focado no alto crescimento. O importante é entender o mercado no qual você está inserido, qual a sua estratégia para crescer nele e quais são as formas de criar um diferencial competitivo.

 

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