Entrar em XP, BTG, Safra, Warren (e afins) não é só preencher formulário: é provar que existe negócio com potencial. As casas olham para cinco coisas: (1) plano de negócio que faça sentido (potencial de clientes e PL), (2) time mínimo para operar (comercial, atendimento/backoffice e compliance — parte pode ser terceirizada), (3) lastro/qualificação (certificações e histórico), (4) potencial de receita para a plataforma e (5) compliance afinado com as políticas internas. Pense como se fosse um pitch de investidor: mostre quem você é, para quem joga, como vence, quanto entrega — e o que precisa deles para acelerar.
Passo a passo prático (checklist)
- Plano de negócio em 1 página
- ICPs (quem é seu cliente ideal e ticket).
- Metas de AuM/captação por trimestre (12–24 meses).
- Time mínimo & operação
- Comercial (originação/relacionamento).
- Atendimento/backoffice (onboarding, conciliação, rotinas).
- Compliance (políticas, registros, PLD/FT, suitability).
- O que será terceirizado vs. in-house.
- Track-record e qualificação
- Certificações (CEA/CFP/CGA/CFA/CNPI, conforme o caso).
- Histórico: Empresas anteriores/carteiras atendidas/projetos (sem violar sigilo).
- Potencial de receita (para a plataforma)
- Projeções realistas: AuM, tickets, produtos utilizados.
- Alavancas de volume (planejamento financeiro, PJ, previdência, internacionais etc.).



