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A reforma tributária e a eficiência operacional das Assessorias | Não cumulatividade de impostos

A reforma tributária está chegando em 2026 e você sabe como isso afeta sua assessoria?

A iminente reforma tributária no Brasil, com início previsto para 2026, representa uma das transformações fiscais mais relevantes das últimas décadas. Para as assessorias financeiras, o novo cenário exige mais do que simples adaptação: demanda planejamento estratégico, revisão de processos e alinhamento entre áreas operacionais internas.

Embora o objetivo da reforma seja simplificar o sistema tributário a longo prazo, os próximos anos trarão um período de transição complexo, no qual o novo e o antigo modelo conviverão. Isso torna essencial que os profissionais do setor estejam atentos às mudanças para proteger margens, evitar passivos e manter a competitividade em um ambiente de maior exigência e controle. Neste contexto, compreender os impactos operacionais da reforma é o primeiro passo para agir com eficiência e segurança.


Qual o impacto na minha assessoria?

Além do impacto óbvio da mudança das alíquotas de tributação que falamos em outro artigo, algumas mudanças operacionais também cabe destaque:

Localização do escritório de assessoria – O local de trabalho da assessoria não afetará mais o valor da carga tributária, isso porque a tributação ocorre no destino e não mais no local da prestação cão, para os casos de consultoria CVM será necessário mapear todos os locais de dos clientes para identificar a tributação correta de acordo com o estado de localização do cliente.

Crédito tributário – Internalizar serviços geram créditos que poderão ser abatidos dos impostos a pagar, diferente da folha de pagamento que não é possível realizar esse abatimento. Portanto, esse é o momento de contratar serviços terceirizados como jurídico, marketing, consultorias que geram créditos tributários de gerar, melhora do cash-flow.

Softwares e Faturamento – Será necessário a revisão do processo de faturamento, ajustes de margem de contribuição com a nova tributação, acompanhamento do recolhimento de guias específicas e enquadramentos fiscais especiais para os assessores e regimes simples. Mais sistemas financeiros de controle de créditos de impostos, contas a pagar e receber. O controle fiscal exigido é muito mais profissional do que os casos de presunção de lucro realizados anteriormente.

Repasses – As maiores alíquotas de impostos e a compensação por sistema não cumulativo exigem muito mais controle para o repasse das comissões, você precisa ter claro o valor da alíquota efetiva do seu imposto para que não haja descontos equivocados no momento do comissionamento, o ideal é que se tenha um controle de ponta a ponta do processo e que a equipe de contabilidade esteja bem alinhada como seu time de comissionamento.

Parceiros profissionais – Outra observação importante é ter uma contabilidade em tempo real, que faça fechamentos e acompanhamento estratégico dos números, se aguardar o fechamento anual da contabilidade, muitos erros podem passar e custar caro a longo prazo.

A ideia é que o processo de transição já se inicie no próximo ano, porém muitos financeiros não estão preparados para essa mudança, podendo gerar passivos grandes para as empresas.

A reforma traz ganhos de simplicidade macro, mas, no curto prazo, aumenta carga e complexidade para quem vive de serviços de intermediação financeira. Preparar‑se desde já com números, sistemas e estratégia tributária é a melhor forma de proteger a margem e garantir competitividade.

Contrate um financeiro especializado no setor com uma contabilidade integrada facilitando a conversação entre áreas e reduzindo passivos tributários atreladas a alteração da tributação,